miércoles, 19 de diciembre de 2007

Eurociudad Elvas-Badajoz, un desafío europeo e ibérico

HOY

OPINIÓN
Eurociudad Elvas-Badajoz, un desafío europeo e ibérico
LUIS FERNANDO DE LA MACORRA Y CANO/

LA constitución y generación de una 'eurociudad' no es ni demasiado novedosa, ni despropositada en el actual marco supranacional de la Unión Europea. En Centroeuropa, con países de dimensiones pequeñas y gran número de fronteras, no es nada inusual el trabajo conjunto entre varios países y la predisposición a la cooperación y a la colaboración de ciudades que ejercen su área de influencia y conforman una malla tupida y conexa de territorios y poblaciones de unos y otros estados miembros. Es más, no es difícil localizar conurbaciones que extienden su urbanización y su 'hinterland' en más de un estado simultáneamente, propiciando sinergias muy positivas para todos.Espaáa y Portugal, que son dos países miembros desde 1986, con una ya dilatada experiencia comunitaria, tienen no sólo la frontera más larga entre dos estados miembros, sino dos ciudades muy cercanas (Badajoz y Elvas) en el eje de desarrollo de sus capitales (Madrid y Lisboa) y en el eje fundamental peninsular, que conforma la columna vertebral de la Diagonal Continental en nuestra península (Barcelona, Madrid y Lisboa). Se trata de un área fronteriza estratégica del Suroeste Ibérico y en el Suroeste Europeo, que está llamada a desempeñar, en conjunto, y no por separado, un papel hegemónico crucial en la articulación y organización peninsular.Por ello, la próxima Cumbre Ibérica en Badajoz no debería desaprovechar la ocasión para impulsar las bases organizativas de la conurbación entre Badajoz y Elvas, de acuerdo con los siguiente principios, compromisos, acuerdos, planes y tareas:1) La eurociudad Elvas/Badajoz debería tener un reconocimiento jurídico y político como ciudad ibérica y como ciudad europea.2) La organización y gestión de la eurociudad se podría llevar a cabo a partir de un comité gestor hispanoluso mixto, que dirija, proponga y oriente los programas, planes y acciones, sentando bases creativas para superar las discrepancias o disonancias de operatividad jurídica y/o administrativa y económica.3) Las lenguas de trabajo tendrían que ser el español castellano, el portugués y el inglés.4) Se debería elaborar un Plan Estratégico para la orientación y la promoción de la eurociudad.5) En el Plan Estratégico se debe contemplar, entre otras:a) La definición de la situación, objetivos, medios, estrategias, tareas y su financiación a corto, medio y largo plazo.b) La armonización y mejora del Plan Director Municipal de Elvas y del Plan General de Ordenación Urbana de Badajoz, con una orientación y desarrollo conjugado.c) La ubicación fronteriza y común de la nueva estación de AVE.d) La multimodalidad en la conexión de la estación de AVE con otros servicios de transporte urbano e interurbano, dentro y fuera de la eurociudad.e) La articulación conjunta de las plataformas logísticas de Badajoz y de Caia, para conformar una única Plataforma del Suroeste Ibérico.f) La coparticipación activa pública, privada, financiera y socialg) La gestación de una identidad propia y diferenciada, iberista y universalista.h) La promoción y divulgación de esta identidad a través de los medios de comunicación social ibéricos e internacionales, como factor de atracción y promoción eurociudadana.Estamos convencidos de que algunos sueños no sólo son posibles, sino necesarios y realizables. Por eso confiamos en la ilusión y en el buen trabajo conjunto de Portugal y de España.

3 comentarios:

Registos Pessoais dijo...

Eurocidade: Nova imitação do Rondão!


“É interessante que comecemos a ver os nossos governantes a falar da eurocidade. Arrancámos com essa ideia com os espanhóis há cerca de um ano. O nosso Governo está a assimilar o estatuto e como prova disto até já mete fundos estruturantes para ajudar na execução desta eurocidade”, defendeu o presidente do Município. O autarca referiu que já tem agendada uma reunião com o “alcaide” de Badajoz, Miguel Celdrán, com vista a debater o assunto. “O objectivo é começar a falar e a ter algumas ideias em conjunto para que ele junto da Extremadura e eu junto do Governo possamos ser os grandes impulsionadores desta estratégia”. De Linhas de Elvas on-line.
Uma Eurocidade, no caso Elvas-Badajoz, seria o aproveitamento de sinergias, desenvolvendo uma política comum ao nível de logística de transportes urbanos, comércio, educação, cultura, saúde, turismo, ambiente, fileiras agro-alimentar e florestal. Para concretizar este objectivo seria criada a figura do ACET de Elvas/Badajoz, Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial, figura jurídica reconhecida como tal pela União Europeia.
Ora bem, que venha a ACET-Elvas/Badajoz daí não advirão prejuízos para a cidade de Elvas, mas que benefícios podemos tirar?
Na prática nenhuns benefícios, a Eurocidade é uma mão-cheia de nada!
Não há harmonização do IVA, as transacções de gás doméstico, bebidas alcoólicas, e tabaco continuam sujeitas a restrições, a gasolina continuará mais cara do lado espanhol, não poderemos beneficiar dos Serviços de empresas espanholas, nomeadamente de Telefone, Internet, Televisão, Electricidade ou Água.
Quanto a Saúde ou Ensino Universitário, já a circulação mercê dos protocolos é livre, e os empresários de ambos os lados operam livremente.
A intenção do Rondão relativamente à Eurocidade é reveladora da sua incompetência ou pior da sua Má-Fé relativamente ao futuro de Elvas.
É que uma Eurocidade Verín/Chaves justifica-se por si só, na medida em que as duas localidades distam 28 Km, o que torna impossível a aproximação geográfica. Assim o Rondão, qual macaco albino de imitação, resolveu querer fazer uma Eurocidade à semelhança de Verín/Chaves, (já antes quis imitar Évora com a UNESCO), esquecendo que com uma simples alteração do PDM poderia reclassificar os terrenos de RAN(Reserva Agrícola) e REN(Reserva Ecológica) em terrenos urbanizáveis, permitindo o crescimento de uma grande cidade transfronteiriça ELVAS/BADAJOZ, que poderia fazer de Elvas, só do lado português evidentemente, uma muito grande cidade, como em grande cidade se converteu a Margem Sul à custa de Lisboa.
Os sinais de potencial crescimento acelerado, vêm da procura de habitação em Elvas, que se tem feito sentir por parte de cidadãos espanhóis, porque a construção em Espanha, graças à “Borbuja Inmobiliaria”, tem tido um aumento sustentado dos preços, baseado no crescimento económico espanhol, com excesso de liquidez dirigido para a “Economía del Ladrillo”, pelo que à custa da prosperidade espanhola se poderia conduzir Elvas a um lugar cimeiro entre as maiores urbes do país.
Anunciados que são os milhões do Quadro de Referência Estratégico Nacional, fundos da União Europeia, não há uma única palavra do Rondão para Fundos Comunitários canalizados para estudos de Planeamento Urbano ou Infraestruturação – canalizações, esgotos e tratamento de águas residuais da Nova Cidade de Elvas que cresceria junto à Plataforma Logística e Estação do TGV.
Pelo contrário o Rondão reclassificou em urbano os terrenos agrícolas da “Ilha Urbanística” das Sochinhas junto ao nó da Auto-Estrada, longe de Elvas e longe do Caia. Explique lá ó Rondão, então viver dentro do nó da Auto-Estrada é qualidade de vida? Que mais estranhas ligações haverá?
Ao escolher a EUROCIDADE em prejuízo da urbanização do Caia, o Rondão escolheu o caminho interminável dos Grupos de Trabalho e seminários Luso-Ibéricos, que só servirão para alimentar uns quantos tachos socialistas inúteis e irreversíveis na Administração Pública.
A prosperidade de Elvas já passou por Espanha com o Comércio e os Despachantes e o futuro que o Rondão recusa também passará por Espanha.
Mais uma vez a tacanhez do Rondão vai empurrar Elvas para a desertificação inexorável do Interior do País, desprezando o enorme capital que é a proximidade de Espanha!
José Ferreira, Elvas, 26 de Novembro de 2007.

Luis Fernando de la Macorra dijo...

Caro amigo,

Nao deve confundir. Nao há nada imcopativel entre a EUROCIDADE e o desenvolvimento de uma nova Elvas a partir de Caia.

Enquanto as indicaçoes politicas. As eurocidades sao construidas para poder ir alem das alternancias politicas e para poder ir alem dos partidos politicos que estiveram a governar de um lado e outro. Se nao for assim, nao estao bem feitas.

O autarca Rondao, ao propor a EUROCIDADE, nao está a propor uma copia de Verín-Chaves, está a querer a adaptar a ideia de San Sebastian/Bayona, que é anterior. E está a querer seguir ideias de futuro e progresso, que alguns lhe indicamos.

Concordo consigo em que há muito trabalho de armonizaçao nao feita. Por isso é necessaria uma EUROCIDADE.

Creia que a minha proposta de EUROCIDADE nao é para fazer Seminários, mas para trabalhar na practica junto das autoridades de um e outro pais e tratar de melhorar a situaçao de trabalho em conjunto e de desenvolvimento de Elvas e Badajoz.

É pena, o autarca Celdrán nao querer ouvir nada agora sobre a EUROCIDADE e começar a "trabalhar" com uma ideia mais abrangente, que ele denomina "EUROREGIAO", no fundo deveria ser denominada "EUROCOMARCA". Mas sem planos estratégicos, nem sem ideias de continuidade, nem muito menos de desenvolver Elvas a partir de Caia.

Precisamos pessoas com ideias tecnicas, com vontade de trabalhar e resolver questoes, de apuntar ao futuro e ao progresso das nossas terras. Se se reunir estas condiçoes, o signo politico da pessoa interesa pouco.

Blas Femen dijo...

Muy buena reflexión, Luis. Un abrazo.